Estreou dia 21 de Março a peça «Uma Coisa de Sangue», uma coprodução do Município de Vila Nova de Gaia, com texto e encenação de Belisa Branças, numa sessão especial com interpretação em Língua Gestual Portuguesa
Hoje , a peça voltará a ser apresentada.
Num futuro distópico, não muito longínquo, em que o mundo foi divido em dois – Esquerda para um lado, Direita para o outro – três personagens femininas de diferentes gerações sofrem uma crise existencial. Crise essa que as obriga a pensar acerca das suas condutas, bem como das suas noções de moral e ética, e a entrar em conflito interno por não conseguirem exercer a sua liberdade individual face ao dever moral que se agiganta no momento de uma tragédia familiar e política. A trama paradoxal focada entre o desejo de liberdade e as responsabilidades coletivas serve de ponto de partida para questionar as atuais tendências sociais e políticas de pensamento extremado e separatista.

Texto e encenação: Belisa Branças; Interpretação: Joana Petiz e Teresa Chaves; Interpretação em vídeo: Catarina Lacerda; Desenho de luz: Teresa Antunes; Composição musical: Rafael Maia; Videoarte: Miguel F; Consultoria artística: João Dinis Pinho; Produção executiva e apoio à dramaturgia: Mariana Dixe; Design de comunicação: Raquel Graça; Produção: Maratona – Associação Cultural; Apoio à residência: Sekoia – Artes Performativas, Instável – Centro Coreográfico, Balleteatro, Teatro da Didascália, Campus Paulo Cunha e Silva, Baal17; Coprodutores: Auditório Municipal de Gaia, Teatro Municipal de Bragança, Teatro Ribeiro Conceição, Centro Cultural de Lagos, Centro Cultural e de Investigação do Funchal, Baal17; Apoio: República Portuguesa – Cultura / Direção-Geral das Artes. Duração: 90 m.